Eu sou militante. Desses daí que a twitteira descreveu. Tenho meu selinho de ética intacto. Nunca cobrei um centavo por nada que fiz. E vou contar uma coisa: não vale a pena e não é sustentável fazer as coisas desse jeito. Porque toda atividade, todo trabalho, tem um gasto. Vou correr atrás de uma treta e tirar fotos, gasto a gasolina da ida e da volta. Preciso comer. Comprar água. As vezes compro um jornal pra disfarçar que estou lá, pra não ser preso pela polícia. Porque comunicadores populares – não sei se vocês sabem – são alvos. Tô arriscando a minha pele. E eu consigo militar apenas pela metade do mês. Meu dinheiro acaba. O resto do mês não consigo. E nem é por medo: é falta de dinheiro.
"Desses daí que a twitteira descreveu." Desculpa, desses quais? De que tipo? A "twitteira" não descreveu militância nenhuma, meu amigo; só posso concluir que você seguiu um delírio pré-fundamentado em cima do tweet-piada de meros 83 caracteres.
Ademais, parabéns - seu texto é patético e deixa bem claro o que é militância pra você, ou pelo menos o que você gostaria que fosse. A começar pela contradição, já que você critica o "fica parecendo que eu tô prestando um serviço terceirizado" enquanto sugere..... literalmente a definição de serviço terceirizado. Você quer ser pago pra militar? Então vai dar uma olhada no craigslist, em site de freelancing, que deve encontrar bastante coisa bacana. De cabeça me vem a Femen, que pagava a participação das modelos nas manifestações, e, obviamente, a galera bolsonarista diretamente patrocinada pelo governo. Não faz o menor sentido você falar de construir bons vínculos e relações dentro da militância se pra você claramente só funciona com dinheiro. Surpresa, amigo, com dinheiro é justamente que não existe bons vínculos. Militância não é Uber. A ideia, inclusive, é justamente conseguir cada vez mais gente, de cada vez mais setores para que a ajuda mútua (fazendo uma referência a Kropotkin, anarquista como seus amigos dizem ser) se amplie e nos permita chegar mais longe, usar de mais recursos. Mutualismo, sempre. E quem quiser grana pra participar vai ficar de fora e ser lembrado assim. Fica o aviso, amigo.
"Desses daí que a twitteira descreveu." Desculpa, desses quais? De que tipo? A "twitteira" não descreveu militância nenhuma, meu amigo; só posso concluir que você seguiu um delírio pré-fundamentado em cima do tweet-piada de meros 83 caracteres.
Ademais, parabéns - seu texto é patético e deixa bem claro o que é militância pra você, ou pelo menos o que você gostaria que fosse. A começar pela contradição, já que você critica o "fica parecendo que eu tô prestando um serviço terceirizado" enquanto sugere..... literalmente a definição de serviço terceirizado. Você quer ser pago pra militar? Então vai dar uma olhada no craigslist, em site de freelancing, que deve encontrar bastante coisa bacana. De cabeça me vem a Femen, que pagava a participação das modelos nas manifestações, e, obviamente, a galera bolsonarista diretamente patrocinada pelo governo. Não faz o menor sentido você falar de construir bons vínculos e relações dentro da militância se pra você claramente só funciona com dinheiro. Surpresa, amigo, com dinheiro é justamente que não existe bons vínculos. Militância não é Uber. A ideia, inclusive, é justamente conseguir cada vez mais gente, de cada vez mais setores para que a ajuda mútua (fazendo uma referência a Kropotkin, anarquista como seus amigos dizem ser) se amplie e nos permita chegar mais longe, usar de mais recursos. Mutualismo, sempre. E quem quiser grana pra participar vai ficar de fora e ser lembrado assim. Fica o aviso, amigo.