Como seria o desastre o Titanic na perspectiva da tripulação?
No final das contas, como é que seria tudo isso que está aí?
Perfeitamente evitável.
Desde o projeto, desde a concepção até a última vida perdida. Qualquer um que trabalha sabe que todo desastre que acontece, dos pequenos ao grandes, é fruto de uma série de decisões equivocadas de gente que tem interesses outros do que o de evitar mortes, acidentes, calamidades.
É dessa perspectiva que essa publicação vai tratar os acontecimentos desse mundo – do massacre do trabalho, ao da vida. Vamos tratar, especialmente, dos olhares e das vozes dos trabalhadores que são esquecidos, discriminados, segregados e tratados como descartáveis não apenas pelas elites que lucram com a destruição, mas até pelos seus colegas que se enxergam como futuras (ou atuais) elites - mesmo que na realidade estejam fora do cálculo do número de botes salva vidas.
Teremos três tipos de publicações - algumas em parcerias com outros camaradas a convite ou outros sites bem mais interessantes que essa modesta garrafa ao mar.
1) O que poderia ter sido? Futuros simulados, críticas ao passado.
2) O que pode ser? Ações e lutas que prometem um futuro que não seja desespero.
3) Sinais de alarme e dissonâncias. Críticas, ensaios, incêndios de pontes.
A terceira é de longe a mais interessante e diversa dos três tipos, que vou ilustrar com a seguinte piada.
- O que você vai querer pro jantar, cadete?
Pergunta o capitão
-ICEBERG! ICEBERG! CORRE!
Grita o cadete!
Mas que mal educado, NÃO PRECISA GRITAR!
Resmunga o capitão enquanto termina o pedido…
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